A epilepsia tem cura?
O prognóstico das epilepsias dependerá muito da sua classificação. Assim, existem síndromes que são específicas da infância e tendem a desaparecer com a idade. O exemplo típico desta situação é a Epilepsia Benigna da Infância, em que as crises ocorrem até uma determinada idade (geralmente até os os 12 ou 14 anos) e depois desaparecem espontaneamente.
As epilepsias sintomáticas tem uma resposta mais errática, sendo dependente da doença de base. Assim, pacientes com diagnóstico de epilepsia do lobo temporal secundária à esclerose mesial temporal, aparentemente tem menor chance de cura espontânea.
No idoso o prognóstico costuma ser favorável, sendo possivel um bom controle das crises com o uso de antiepileptico.