Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico de epilepsia é feito essencialmente baseado em uma boa anamnese e exame clínico. É essencial que o paciente venha para a consulta com alguém que já tenha presenciado as suas crises, para uma melhor descrição do comportamento durante os eventos.
O eletrencefalograma pode colaborar com a confirmação diagnóstica e a classificação do tipo de crise epileptica. No entanto, em alguns pacientes, mesmo com uma história clínica detalhada e o eletrencefalograma pode haver dúvida diagnóstica. Nestes casos o monitoramento contínuo com vídeo-eletrencefalograma pode ser essencial no diagnóstico, por permitir o registro simultâneo do eletrencefalograma com o vídeo, alem de possibilitar a interação e testar a responsividade durante os dos eventos apresentados pelo paciente.
Os exames de neuroimagem, como a ressonância magnética de encéfalo estrutural e funcional e o PET-FDG cerebral são ferramentas que podem e devem ser utilizadas com o objetivo de determinar uma alteração estrutural cerebral que pode ser a causa da epilepsia, mas não confirmam ou excluem o diagnóstico de epilepsia.